segunda-feira, 12 de outubro de 2009




Um rosto oculta mil faces ocultas num sorriso
A falsidade involuntária, pisa o piso, sem qualquer aviso
Ao fundo vês um friso, impreciso e pouco conciso
Mas mesmo assim o segues, iludido pelo paraíso
Quantas vezes mentes, com medo de uma verdade
Já não existes à tanto tempo que até causa saudade
O teu ser não é 1, mas um universo multifacetado
O caminho era tortuoso e tu atravessaste a nado


Porque mentes, porque enganas o que sentes
Porque és mais que tu, várias caras diferentes
Porque escondes o que fazes, nas costas de quem amas
Porque não ganhas coragem para confessar que também te enganas

Porque sorris quando na verdade queres chorar
O teu mundo é tão grande, não precisas de te isolar
Larga a falsidade, e volta ao que é o teu único eu
Aquele que escondes e ninguém nunca conheceu.

Sem comentários: